[FP] Anubis Coven Bierkhöff

Anubis um dia fora uma menina doce e inocente, em outras palavras, um verdadeiro anjo, porém, como todos sabem, até Lúcifer era um anjo e nada permanece como era no começo até o final. Aos quatorze anos virara uma pessoa completamente oposta ao que já tinha sido. A beleza da menina era inegável, um tanto peculiar e incomum, e a mesma, de boba não tem nada, sabe usar muito bem seus ‘dotes’ ao seu favor, sendo para conseguir drogas, bebidas ou até mesmo um sexo casual. Extremamente atrevida e até extrovertida, não tem somente um lado ruim, faz amizade com muita facilidade, tendo assim, poucas características que possuía  antes de perder a mãe, quando está sóbria.

Para um bom entendedor, meia informação basta. Nasceu e fora criada em Frankfurt, na alemanha. Tivera uma infância normal, digna e que qualquer criança de sua idade sonharia em ter. Pais presentes, amigos, escola e todos aqueles clichês típicos de uma família rica. Porém, as coisas não foram para sempre assim. A perda de sua mãe ocasionara em um transtorno que não conseguia ser distinguido por nenhum médico, psicanalista, psicologo ou até mesmo psiquiatra. Não tinham uma explicação lógica, nem mesmo a ciência era capaz de entender a pequena.

Tudo começara com a morte da mãe, Elizabeth era tudo para a menina, sua melhor amiga, sua melhor companheira e acima de tudo isso, era a melhor mãe do mundo. Nunca trabalhara para disponibilizar todo o seu tempo para a menor, e teria sido assim até que ela não fosse mais uma criança se a mulher não houvesse descoberto tarde demais o câncer que possuía no cérebro. Como dizer? O mundo da menor desabou e tudo que poderia fazer desde então era andar sobre os destroços, todo aquele ar infantil fora perdido, junto de todo carisma e extroversão que a menina carregava consigo até seus treze anos. Em um único ano se tornou um caso perdido, voltava tarde para casa muitas das vezes drogada e bêbada. Não se importava mais com o mundo fora, dizia que via sua mãe sempre e que a mesma a incentivava a fazer aquilo, mas como poderia? Elizabeth estava morta, e de forma alguma iria querer uma vida daquela para sua princesinha. Porém, para a menina ela estava mais viva do que nunca e incentivava que a garota se drogasse, transasse com mais de um em uma única noite, sumisse por dias para aparecer cheia de olheiras e com os braços roxos devido as injeções de LSD e muitas vezes de vários tipos de anfetaminas.

Fora aos quinze anos, após uma quase gravidez e várias idas traumáticas à hospitais que seu pai optara por interná-la no instituto. A mesma receberia ensinamento no melhor colégio especializado em seu caso, e também, iria ficar longe de todas as drogas que usava, bebidas e etc, ao menos, era isso que o pobre Viktor acreditava. Mas para ele era melhor, estaria livre dos problemas que a filha lhe causava e de toda a loucura que ela adquirira após a morte da mãe.