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[FP] Cecília Salvatore

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Mensagem por Cecília Salvatore Ter Dez 23, 2014 11:27 am


Cecília Salvatore
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DADOS BÁSICOS

• IDADE DO PERSONAGEM: 18 Anos

• APELIDOS: Ceci e Azrael

• ANIVERSÁRIO: 11/02

• ORIENTAÇÃO SEXUAL: Hetero

• LOCAL DE NASCIMENTO: Roma - Itália

• GRUPO: Esquizofrênico e Psicopatas

• PHOTOPLAYER: Lily Collins



PERSONALIDADE

Desde os primeiros anos de vida a jovem Cecília demonstrou que não era uma criança como as outras. Sempre estava distante, reclusa e a única companhia que gostava de ter era a sua amiga imaginária Pandora.  Suas brincadeiras não eram como as das crianças normais, a garota passava o dia caçando tudo que pudesse matar nas redondezas da sua casa, o grande problema aconteceu quando ela matou uma menina da mesma idade, despertando na garota o instinto assassino. Cecília não possui nem um pouco de compaixão com a vida alheia e a única coisa que lhe interessa realmente é mata-los, sua doença a leva a estados delirantes que faz com que a garota mate qualquer um que estiver ao seu lado, exceto uma única pessoa. Não conversa com as outras pessoas, seu olhar sempre mostra a frieza que carrega dentro de si, na maior parte do tempo se isola dos demais, mas não esconde de ninguém o que pensa. Muitos dizem que a garota tem um comportamento rude e até mesmo agressivo, por isso poucos são aqueles que se atrevem a se aproximar de Cecília.





POST INTERPRETÁTIVO


Aqui você irá fazer um post interpretativo, não é obrigatório de inicio, porém, é sempre bom que tenhamos uma mostrinha do que o personagem é em sua ficha.




HISTÓRIA DO PERSONAGEM

Todas as manhãs quando eu despertava, a primeira coisa que eu fazia era caminhar até a janela do meu quarto e passar um bom tempo admirando a vista que eu tinha. Inicialmente minha mãe pensava que meus olhos vislumbravam a paisagem verde do pequeno bosque que tínhamos no fundo de nossa casa, mas na verdade, meus olhos sempre estavam atentos a menina de vestido branco e longas madeixas negras. Sempre que eu a encarava, seus braços estavam estendidos em minha direção, convidativos a um abraço que eu não queria negar. Com a inocência de uma criança eu calçava meus chinelos e corria pela casa, mas diferente das outras crianças eu sempre fui silenciosa e introspectiva, apenas meus passos rápidos ecoavam pelo piso de madeira da grande casa.

Quando minha mãe ficou grávida de mim, mudou-se para uma casa afastada da cidade, era uma enorme propriedade ao sul da Itália, totalmente rodeada pela mata, apenas uma estreita estrada dava acesso ao local. Certa vez ouvi mamãe conversar com um misterioso homem, que lhe dizia que para a nossa segurança era melhor que ficássemos ali, minha mãe temerosa apenas obedeceu. Minha vida era um emaranhado de mistérios e segredos, que eu se quer, era capaz de imaginar, não pelas minhas limitações, algo protegia tudo ao meu redor, impedindo-me de descobrir os segredos da minha existência, o que me deixava ainda mais curiosa sobre o mundo ao meu redor.

Morávamos, eu, minha mãe e alguns poucos empregados, algumas vezes recebíamos visitas dos meus avós, os velhos pareciam não gostar de mim, apenas me observavam de soslaio e raramente me abraçavam ou algo parecido. Eu podia perceber em seus olhares que ambos carregavam dentro de si um grande medo de se aproximar, enquanto criança não conseguia entender o motivo, hoje para mim é claro e não posso culpa-los por isso. Mamãe coitada fazia de tudo para que eu não percebesse tal rejeição, um esforço inútil já que nenhum dos dois velhos fazia questão de esconder. Eu não me importava, eles eram velhos e logo morreriam, se me amassem ou não tudo acabaria quando o sopro de vida se esvaísse deles.

Em meu mundo solitário minha única companhia era a misteriosa menina que mais tarde eu descobri que se chamava Pandora, brincávamos o dia todo e muitas vezes peguei minha mãe nos observando espantada, em silêncio como se as palavras lhe faltassem. Mas a brincadeira que eu mais gostava era de matar os bichos que encontrávamos pelo caminho, talvez esse tenha sido o primeiro sinal da minha estranha morbidez. Nada escapava de nossos olhos e qualquer coisa que fosse menor do que eu servia para nossas brincadeiras, às vezes no final do dia eu tinha cinco ou seis bichos mortos para enterrar.

A fragilidade da vida me fascinava, senti-la esvair em minhas mãos me deixava ainda mais encantada e isso fazia com que eu matasse mais e mais, à medida que eu crescia Pandora me mostrava que eu tinha capacidade para matar muito mais do que simples bichos, talvez o que me restava de puro impedisse de continuar e eu me contentava em matar os pequenos animais. Minha pobre mãe tentava me explicar que eu não podia fazer aquilo, que era errado matar os animais, mas tudo entre mim ela e mudou quando questionei o porquê era errado matar, se todos morreriam um dia, porque era errado matar? A frieza com que proferi aquelas palavras fez a mulher empalidecer, a resposta que eu esperava não veio então virei-me de costas e mais uma vez voltei para o meu quarto para brincar sozinha.

Com o passar do tempo a situação piorava como era de se esperar, a morte se tornava cada vez minha amiga e fiel companheira, eu a entendia, eu podia senti-la fazer parte de mim e jamais queria me separar dela. Mas minha mãe não compreendia e então os médicos começaram a visitar a nossa residência, em questão de semanas minha mãe me entupia de remédios que apenas me causavam um sono excessivo e nada mais. Até mesmo a mulher que me gerou tinha medo de mim e já não me deixava sozinha nem um segundo se quer, ela sabia que eu não faria nada contra mim, mas contra as demais pessoas, ela já não sabia responder.

A medida que a minha ‘‘doença’’ piorava minha mãe me isolava ainda mais na enorme casa, uma vez por dia apenas em sua companhia eu podia sair para passear, de alguma forma aquilo aumentava minha vontade matar algo ou alguém, já havia pensado até mesmo em matar a maldita mulher que prendia, mas por respeito ou nem sei bem o que, eu nunca tentei nada contra ela. Mas mesmo com todo seu cuidado eu consegui um dia sair escondida da casa, queria ver Pandora, precisava encontrar minha amiga e dizer o quanto eu estava sozinha sem ela, minha alma estava atormentada pela saudade da garota.

Corri desesperadamente em direção ao bosque naquela fria manhã, novamente sentia-me livre e já conhecia o lugar tão bem que rapidamente eu me afastava de minha casa, havia tantas coisas que desejava fazer naquele instante que não sabia por onde começar. Uma voz então familiar chamou minha atenção, mesmo sem vê-la eu sabia que era Pandora me chamando e apenas seguindo a direção de sua voz, eu corri entre as árvores até seu encontro, queria logo encontra-la para poder conversar e brincar, afinal há dias estava trancada naquela casa. Eu não me importava com nada, nem mesmo com minha mãe que devia estar desesperada me procurando, apenas corria sem olhar para trás.

Não sei por quanto tempo corri, mas minhas pernas já não conseguiam mais continuar, eu estava ofegante, minhas pernas tremiam e quando dei por mim já estava diante do riacho que dividia a propriedade, eu nunca havia chegado tão longe. Afoita e com sede aproximei da margem, eu podia ver meu reflexo, mas o que me surpreendeu foi ver o reflexo de uma garota da minha idade atrás de mim. Eu nunca havia a visto antes e ela me olhava meio assustada, mas mesmo assim perguntou se estava tudo bem, no primeiro instante eu não sabia o que dizer, apenas encarei seus olhos verde e límpidos enquanto um sorriso desenhou-se em meus lábios.

Éramos crianças e com a inocência que a nós era reservada fizemos amizade rapidamente e logo brincávamos nas margens do riacho, pela primeira vez eu vi alguém me olhar sem medo, talvez aquele fosse o maior erro da garota. À medida que o tempo passava algo estranho surgia dentro de mim, uma vontade, um ímpeto, era como se uma voz dentro da minha cabeça me mandasse fazer aquilo, mesmo sendo contra a minha vontade. Já não conseguia mais prestar atenção no que fazíamos, dentro de mim havia um grande conflito, parte de mim impelia-me a fazer algo que eu sempre ouvia que era errado, que eu não devia fazer, no entanto para mim parecia tão divertido.

Eu tentei... Tentei o quanto pude resistir à vontade que eu sentia, mas eu era apenas uma criança... Como poderia não fazer? A garota estava sentada de forma displicente olhando o próprio reflexo, nem se quer havia notado que eu estava ali a observando como um predador espreita uma presa. Os cabelos negros dela tinham cheiro de alfazema, sorrateiramente eu me aproximei sentindo um pouco mais da fragrância, minhas mãos repousaram no tecido macio lentamente e quando ela menos esperou, eu a empurrei dentro do rio. Com uma força que até hoje não consigo explicar eu segurei sua cabeça debaixo d’água, eu sentia o corpo dela se debatendo, a cabeça dela tentando levantar-se, aquilo me divertia e eu gargalhava enquanto saboreava seu desespero.

Para minha tristeza aquilo não durou muito tempo e logo tirei o corpo gelado da garota da água, meus olhos viajaram por seu rosto que agora estava preso no sono eterno, ela estava linda, parecia uma boneca e eu não conseguia para de sorrir. Um sussurro doce ecoou pelos meus ouvidos, apenas um simples parabéns... Eu sabia que era Pandora e quando virei meu rosto, à menina estava parada atrás de mim com um grande sorriso, suas mãos com delicadeza repousaram em meus ombros de forma acolhedora e naquele instante eu sabia que nunca mais eu conseguiria parar. Pandora me abraçou de forma carinhosa, eu podia sentir sua respiração quente enquanto ela dizia serenamente:

— Seu pai está muito orgulhoso de você, pequena princesa da morte. — Aquelas palavras me congelaram, eu nunca havia ouvido falar dele e nem fazia ideia de quem ele seria.

Meus pensamentos foram interrompidos pelos gritos estridentes da minha mãe, ela estava histérica, eu nem havia notado quando ela se aproximou, suas mãos me seguravam com força enquanto ela me sacudia sem parar, perguntando se eu havia feito aquilo. Ora... A situação era obvia demais e eu podia ver o desespero no rosto dela ao olhar o corpo sem vida da garotinha ao meu lado, seu descontrole era tanto que ela deu um tapa em meu rosto enquanto  rogava milhões de pragas. Eu a odiei tanto naquele momento, minha vontade era de colocar minhas mãos em seu pescoço e sufoca-la até a morte, mas algo me impediu de fazê-lo, apenas a olhava com indiferença no meio de seu desespero.

Com certeza aquele foi o princípio do meu inferno, os olhos cheio de ódio da minha mãe me deram certeza disso antes mesmo de tudo começar, era como se eu já soubesse que algo de muito ruim me aguardasse. Voltamos para casa em silêncio, mas eu podia sentir Pandora nos seguindo, seu olhar era de preocupação, mas ainda assim eu insistia em sorrir para ela, eu não tinha medo de nada, se a morte era minha amiga, o que teria para temer? Eu sempre tive meus próprios conceitos sobre as coisas e não era uma regra moral que faria mudar, eu gostava de matar, eu gostava de ver o desespero nos olhos daqueles que perdiam vida, essa era eu e nada poderia mudar isso.

Naquela mesma tarde minha mãe me mandou para uma clínica psiquiátrica, eu não relutei, não chorei, se ela me achava louca paciência, não conseguiria provar para ela que não era. Pelo menos ela parecia se importar e ao me deixar naquele lugar abraçou-me fortemente, dizendo que me amava e que aquilo era para o meu bem. Eu abracei também e disse que a amava, não sei quão sincera eram aquelas palavras, mas naquele momento já não fazia tanta diferença assim. Meus olhos fintavam as paredes frias daquele lugar, as janelas cheias de grades, os gritos daqueles que ali estavam esquecidos ecoavam por todo lugar e agora eu era mais uma esquecida ali para sempre.

Dia após dia eu ficava naquele lugar, mas a minha vontade de matar não passava, uma ou duas vezes, talvez mais, eu tentei matar alguém naquele lugar e em menos de um ano eu já estava em uma área isolada da clínica. Eu que já falava pouco passei a falar menos ainda, mas eu nunca me senti sozinha, pois Pandora estava comigo todos os dias e nas noites solitárias ela me abraçava e acariciava meus cabelos dizendo que logo aquilo acabaria. Meu caso intrigava a todos, já que nenhum tratamento do lugar fazia efeito em mim, claro que não faria! Eu não era louca, era algo que eles não podiam entender algo muito além da capacidade ignóbil daqueles médicos e enfermeiros.

Meus constantes ataques ao funcionários e demais pacientes, fez com que eu fosse jogada na solitária, segundo eles eu era violenta demais para conviver com os demais. Me trancaram em um cubículo que não tinha uma janela tinha, a fraca iluminação provinha de um lugar que eu nem imaginava. Mas aquilo não foi de todo ruim, eu conheci o meu Sant, Santiago. O garoto parecia estar trancado ali a mais tempo do que eu, até parecia não se importar, mas a medida que fomos nos conhecendo, eu percebi que ele apenas esperava o momento de sair dali.

Passei anos trancada em uma cela ao lado da dele, mas eu sempre tinha o impulso de matar algum daqueles porcos, mas aquelas criaturas eram tão burras que me trancaram na mesma cela com Santiago na esperança de que nos matássemos. Foi a melhor coisa que fizeram pois eu só fiquei mais próxima dele e logo descobrimos que tínhamos muito mais em comum do que nossas loucuras, Sant se tornou algo muito especial para mim. Ele a única pessoa capaz de me fazer sentir paz, mesmo dentro daquele inferno.

Um dia porém enquanto eu dormia acordei com aqueles desgraçados me segurando, os gritos de Sant me deixaram tonta e mesmo assim eu tentei me soltar dos braços deles. Eu até que consegui me desvencilhar do primeiro, mas do segundo foi impossível, afinal ela já tinha me aplicado um sedativo bem forte. A última coisa que vi foi meu Santiago deitado no chão com aqueles macacos em cima dele, naquele instante eu jurei matar todos, pois ninguém merecia viver, o pouco que eu tinha aqueles desgraçados me tiraram e eu não os perdoaria.

Acordei em uma sala que nunca tinha visto antes, uma mulher com um jaleco branco me olhava com um sorriso cínico nos lábios, tentei me mexer, mas notei que as minhas mãos estavam presas, eu olhei nos olhos e deixei que ela visse toda a vontade que eu tinha de mata-la. Sua voz no entanto ecoou serena pela sala enquanto ela parecia se divertir comigo.

— Então senhorita, sua mãe nos pagou um bom dinheiro para cuidar da menininha dela. Espero que goste de sua nova casa. — disse ela olhando a morena.

— Para onde aquela vadia me mandou agora? Eu quero meu Sant! Onde ele está?! — Eu esbravejei para a mulher.

— Senhorita Salvatore, bem vinda ao Infinty Institute. Aproveite sua permanência. — Disse ela com cinísmo.

Antes que eu fizesse qualquer outra pergunta ela se levantou e saiu da sala, eu ainda a gritei e praguejei, mas eu nem imaginava o inferno que me aguardava. Tudo estava apenas começando.





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Mensagem por Ivy M. Schaefer Ter Dez 23, 2014 2:33 pm

Ficha Aceita!

DEUS! Cecí é extremamente interessante e acredito que a Pandora e o Bobby vão se dar muito bem, viu? ahah. Seja bem vinda ao instituto, qualquer dúvida MP ou tópico de suporte, opiniões, dicas ou sugestões são bem vindas! ♥
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