[FP] Pandora L. D. Rolstroy

Personalidade: Pandora é o tipo de pessoa que você não gostaria de irritar por mais inocente e bondosa que aparente ser, na verdade, é um monstro por dentro pisando por tudo e todos que não lhe agradam para alcançar os seus objetivos. É extremamente verdadeira e sincera com quem considera seus amigos, sempre apoiando-se neles e apoiando-os para quase tudo que faz, já no amor tem alguns problemas pois quando apaixona-se, tão facilmente por qualquer pessoa, não consegue parar de pensar nela, tornando-se um monstro totalmente possessivo e vingativo caso algo de ruim aconteça ao amado. No demais, era uma garota na dela, sorridente, até amigável. Seu humor é tão instável quanto o oceano podendo ser calmo e pacífico algumas horas ou totalmente selvagem e arrebatador. Catherine, era denominada sua outra personalidade, uma garota dissimulada, arrogante, prepotente, imbatível, usa e abusa da ironia e do sarcasmo. Quieta, isolada e insensível são atribuições de uma verdadeira manipuladora, considerada pela maioria, muda facilmente a sua personalidade para seduzir a pessoa e depois tê-la como aliado contudo algumas vezes isto não acaba funcionando, acarretando em novos inimigos (ou mortos) para o garota. Pandora tinha total consciência de quem era Catherine e no que ela se transformava, mas era completamente impossível de combater a mulher sedenta que ela se tornava.
Aparência: Loira de cabelos longos e olhos de um azul como a imensidão do mar, seu doce olhar e meiguice a vista tornava a menina uma encantadora britânica. Isso para que conseguisse sempre o que quisesse. Porém quando se transformava em Catherine, sua outra personalidade, se tornava uma mulher sedutora, com maquiagem forte que realçavam mais seu olhar, bem como sua sede por tornar a vida dos outros um inferno.

É muito fácil julgar uma pessoa como fria, sem saber quais foram os motivos que a tornaram assim. Os meus podem ser controversos, mas são os que me trouxeram até o instituto. Durante toda sua infância fora rejeitada por seu pai Bernard DiBord Rolstroy, um alto executivo do escalão britânico, sua mãe Elizabeth fora acometida de uma doença durante sua gestação o que a fez morrer durante o parto. A relação entre pai e filha não existia, por diversas vezes se jogavam às tapas pelo casarão que moravam. A garota estava entrando na chamada puberdade, seus instintos estavam aflorados, assim como todo seu ódio por aquele ser repugnante que ela não tinha coragem de chamar de pai. Passaram-se os dias, e a agonia da menina só se fazia por crescer, até que uma noite fria em Londres fez com que Bernard permanecesse em casa e não a viajar, Pandora estava em seu quarto escrevendo em um pequeno caderno negro. “Eu troquei minha inocência por orgulho, esmaguei o fim dentro dos meus passos largos. Sou forte agora e sei que estou abandonada...” Um riso cansado saiu de seus lábios, mas hoje isso acabaria a tortura, o sofrimento, o ódio. Bernard estava deitado em seus aposentos, à menina portava uma Ranseur de pequeno porte em suas mãos. A cada passo que se aproximava da cama do seu pai os olhos azuis dela sangravam uma lágrima negra causada por um rímel forte, lágrimas de dor. Sem dó alguma ela golpeou seu pai bem no coração, em seu ultimo suspiro ele sussurrou o nome da garota, tarde demais.
Sua avó, Marrie, encobriu todos os fatos da morte de seu único filho e herdeiro. Assim, tomando a guarda da garota de rosto inocente, mas sedenta de sangue, se mudaram de Londres para um pequeno vilarejo, 2 anos se passaram e o ódio dentro de Pandora só se faz crescer, agora com 17 anos ela tinha certeza de que era desprezada por sua família, sua avó não era tão diferente do seu pai, e portanto sentia ódio dela também. Era uma manhã fria de dezembro e a menina estava em frente ao espelho do banheiro, sua maquiagem estava forte demais para o momento, seu olhar transbordava ódio, seu sorriso foi sarcástico, sua sobrancelha arqueava... Estava a maquinar sua próxima vítima, foi então que um riso rouco e sarcástico soou pelo ambiente, se tratava de Catherine assumindo o comando a partir de agora. A jovem desceu a passos lentos porém pesados pelas escadas, caminhou para a cozinha, estava sozinha a preparar um chá para sua avó, não se importou em pegar um veneno para ratos e colocar o pó branco dentro da xícara de chá que entregaria a velha senhora. Sem escrúpulos algum, tão pouco se incomodou ao ficar sentada em frente à senhora a vendo agonizar após tomar o líquido da xícara.
Foi então que constatada como um risco para a sociedade, fora mandada para um instituto para adolescentes com problemas psiquiátricos. A garota sempre se demonstrou simpática e adorável com quem ela queria manipular, sempre conseguindo e logo após demonstrando sua verdadeira personalidade, e no demais matando quem não quisesse por perto. Em Infinity conheceu algumas pessoas que ela não tinha receio de ser quem ela era, pessoas iguais ou piores que ela. E assim está sua vida até agora, vivendo da forma como sempre viveu, sempre sendo aparentemente uma doce garota de grandes olhos azuis, mas por dentro sombria, manipuladora e blindada para qualquer outra pessoa.
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