[FP] Zarroc, Arya

Arya, aparentemente parece normal. Somente parece. Cabelos longos e castanhos tingidos de loiro modulam sua cabeça em um leve corte feminino, as vezes, você a encontra com todas suas mechas ruivas, dando um aspecto mais forte de sua personalidade. No entanto, por muitas vezes você poderá ver a cor de seu cabelo mudar. Olhos escuros e intensos transparecem seus desejos mais ocultos e sombrios. Corpo modelado e desejado por muitos homens, normalmente, Arya ama abusar do que tem. A aparência as vezes pode até parecer de qualquer garota de 17 anos qualquer, mas ela está longe disso. Ironia e Sarcasmo são suas melhores amigas, juntamente com o desejo sádico por sexo a cada momento. Ary gosta de ver os outros sofrer, e as vezes, quase sempre, sentir dor, é um tanto quanto piscicótica e nunca se apaixonou. Em sua maioria das vezes, seduz os outros e usa as pessoas para seus próprios afins. Nunca foi uma boa garota, e ela se orgulha disso. Tem um jeito cativante quando não está em suas crises, mas é louca por sexo. A garota sempre da um jeito de pegar alguém na marra. É um caso grave.  Gosta de brincadeiras, como verdade e desafio e não liga para nada a não ser para seu prazer próprio. Não tem medo de sofrer, ao contrário disso, gosta dele. e Ama se machucar. Objetos cortantes são tirados de suas mãos, mas a garota presixa somente de suas mão para fazer seu prazer ser divertido. Canta musicas em seu tempo livre e gosta de andar nua. Sempre que alguma pessoa da interesse em sua vida, Arya da um jeito de ter algo a mais, e normalmente consegue. Gosta de todas as práticas e não liga para doenças.

Não sabe quem são seus pais. Na verdade, nunca quis saber. Desde que se entende por gente, se lembra de Dona Rosa, a cuidadora dela no internato.Até então, se prostrava como uma boa garota. Era uma das melhores e mais inteligentes alunas no colégio que se encontrava dentro do orfanato, no entanto, foi a primeira a aprender o alfabeto e nunca errara uma conta que a propunham. Seu passado lhe proporcionava uma vida perfeita e até então, todos tinham certeza de que ela seria adotada. Era somente um engano. A vida não é tão justa assim.
Seu Luiz. Este é o ponto inicial de todo o começo do resto de sua vida. O nome que trouxe a desgraça a sua "família" e a sua história.
Arya não se lembrava se era uma tarde de outono ou primavera, mas a natureza parecia mais colorida quando chegou aos campos de Jardinagem do orfanato e Colégio Kellenger. O homem que cortava plantas estava parado em frente a uma pequena coluna de folhas, que o mesmo modelava em quadradinhos. Era horário da soneca, e por isso, estava sozinha. Não conseguia dormir. Com seus passos, um barulho se fez e seu Luiz se virou, com aquele sorriso angelical que ele dava todo dia para ela.
- Pequena Wiinggs! Não devia estar dormindo?
- Estou sem sono. O que o senhor está fazendo?
- Cortando flores, somente o meu trabalho.
- Parece divertido, posso tentar?
- Eu tenho algo bem mais divertido para brincar.
- Eu quero Senhor Luiz!
Até hoje, espasmos na mente de Arya não a deixam se lembrar do que aconteceu no momento seguinte, psicologas e freiras trabalharam frequentemente para que a garota contasse os dias que se passaram, mas a mente da garota se fechava e não as deixavam trabalhar. Somente alguns relances eram lembrados. Ela entrou na casinha de instrumentos com Senhor Luiz. Ele estava sem a calça. Ela tentava gritar.  Aquilo doía demais. Se lembra de chorar intensamente e de sentir nojo de si mesma. E também. De uma única fala:
- Volte aqui amanhã, ou mato sua querida Dona Rosa.
Foram anos que Arya frequentava a salinha com Senhor Luiz. Todo dia ela chorava. Todo dia, sentia dor. Seus pulsos sempre estavam roxos e a garota continha marcas de queimados. Ela era somente um animalzinho de estimação. Mas sempre que saia de lá. Sua mente apagava suas memórias. Ninguém desconfiava, ninguém tinha noção do quanto a pequena menina sofria, toda tarde. Ela não sabe quantos anos foram.
Sua vida feliz começou a mudar. A garota sempre sorridente vivia em um canto com seu lanche na mão, batia em seus amigos, gostava de vê-los machucados. Certa vez, Dona rosa pegou a garota despindo um de seus colegas com a mão em seu mal membro formado. Foi ficando afastada, quieta, sorrateira, maligna. Talvez, por ter mudado tanto que as mulheres desconfiaram.
Em uma tarde comum, Arya estava com senhor Luiz no lugar de sempre, sentido aquela intensa dor por um lugar que ele nunca tinha machucado. Era a pior sensação que ela já sentira. Tentava chorar, mas se acostumara a aquilo e nenhuma voz saia de sua boca, somente lágrimas em seus olhos. A porta se abriu. Dona Rosa parecia chocada. A garota foi carregada no colo com seu Anus sangrando, nua por toda a extensidade do orfanato até a enfermaria e jogada na cama. Enquanto algumas mulheres conversavam. Ela dormiu, olhando fixamente para a porta, esperando que Seu Luiz chegasse e a machucasse novamente.
O homem fugiu. Não. Só seu corpo nunca foi pego. Pois suas memórias estavam guardadas eternamente na mente de Arya, e a visitava toda noite.
A mente da garota já estava corrompida. Todos tentaram mudar. A fazer falar. Mas poucas palavras saiam de sua boca, e quando a garota finalmente recompôs sua fala, já era bem mais velha. Começou a fingir que tinha se recuperado. Mas sempre surtava. Sua primeira crise aconteceu quando Dona Rosa dava banho na mesma.  Sentiu uma vontade enorme e inconstante de algo que não sabia.  Virou-se para a cuidadora e a jogou no chão, arrancando sua camisa e mordendo seus seios. A tiraram de lá. Sabiam que só podia piorar. A menina atava seus colegas, beijava garotas em seu dormitória, e incitava o sexo para onde ela fosse. Gostava de se machucar, se batia e amarrava fortemente, a queimando para sentir prazer nisso.
As mulheres do orfanato se preocupavam demais. Sabiam que aos seus 18 anos seria mandada embora e então poderia ser presa. Foi quando, por amor, foi levada ao instituto. Arya Jurou melhorar. Mas era tarde demais. Aquela era a única solução.