[FP] Sawder, Elliza Belle

Características Físicas:
Elliza é fisicamente nem alta demais e nem baixa demais, ficando na média para sua idade. Tem físico atlético e bem definido. Os cabelos loiros são cacheados, e chegam até um pouco abaixo dos ombros. Os olhos azuis escuros se destacam bastante contra a pele clara da jovem. As feições são meigas e delicadas, o que a faz parecer além de mais nova, mimada e fraca. Possui cicatrizes por todo o corpo, menos no rosto.
Características Emocionais:
Elliza emocionalmente é quebradiça. Chora atoa e demostra tudo o que sente sem nem ao menos perceber. É irritadiça e cheia das manias. Tem medo de fazer algo que desagrade os que a cerca ou que gere punições futuras para si. Não admite mentiras e fraldes, é sincera sempre, característica que chega a ser uma indelicadeza constantemente cometida. Pensa sempre muito antes de agir, e não tem facilidade para se enturmar. Com os que ama é afável e simpática, fazendo sempre o possível para vê-los felizes e bem. Já Christine, como auto se nomeia a dupla personalidade de Elliza, é emocionalmente instável. Quando calma e / ou feliz, é simpática, e chega até a ser amigável, apesar de que neste momentos fica fresca e enjoativa. Quando enraivecida e / ou inconformada com algo, torna-se sarcástica e fria, chegando a ser manipuladora e cruel. Nos raros momentos em que sente tristeza, é calada, mas imprevisível.

Elliza nasceu em uma típica família britânica. Família a qual sempre possuirá muito dinheiro e influência. Ela e a irmã gêmea, Elloiza Elle, foram mimadas e paparicadas desde o berço pelos pais, Agnes e Henry. Não possuíam uma família muito grande, o único parente próximo vivo era a avó paterna, Ginerva.
Quando as meninas completaram três anos de idade, um acidente automobilístico tirou a vida da mãe delas, deixando o pai arrasado, e que num ato impensado, tirou também a própria vida, deixando assim, as gêmeas órfãs.
A partir deste acontecimento, deixaram a cidade em que moravam, Cromer, e se mudaram para a capital Londres ─ local onde a avó Ginerva residia. Desde então, a vida das meninas, que outrora fora pura purpurina e arco íris, mudaram drasticamente.
A avó era rigorosa e não dedicava muito tempo às meninas. Desde cedo, as gêmeas Sawder foram postas em aulas particulares de tudo o que se pode imaginar. Elloiza rapidamente se adaptou a nova vida, nunca reclamando de nada e sempre paparicando a avó, o que rendeu a ela um tratamento melhor do que o de Elliza, que nunca aceitava nada de bico calado e vivia fazendo birra.
Já aos sete anos, Elliza tinha rápidos lapsos de memória, que era quando a “outra” assumia o controle. Quando isso acontecia, a menina dizia se chamar Christine, e agia de modo agressivo e instável. Ginerva nunca ligou para isso, achando que eram novas formas encontradas pela garota de tentar chamar atenção.
O tempo foi passando, e Elliza e Elloiza, antes tão ligadas uma a outra, foram se distanciando. O comportamento tão diferenciado que cada uma recebia da avó tinha grande influência nisso. Enquanto Elloiza recebia mimos e presentes, Elliza começou a apanhar devidos os comportamentos rebeldes que tinha para com a avó. As irmãs sempre que se viam brigavam e / ou implicavam, nunca conseguindo manter a paz no ambiente por muito tempo.
A ocorrência dos períodos em que Elliza jurava não se lembrar de nada aumentava gradualmente. De minutos foram para horas, e quando se transformou em dias, a menina tentou suicídio.
Ela tinha dez anos na época, a irmã havia a humilhado durante uma festa dada na mansão da avó, Elliza tentou bater em Elloiza, mas foi afastada a força por Ginerva e trancada em seu quarto, cômodo o qual se localizava no terceiro andar. Após receber uma surra da avó com toalhas molhadas ─ a forma preferida da responsável pela menina de poder aplicar “correções”, por não deixar marcas externas ─, e se encontrando sozinha no quarto, Elliza se jogou da janela.
Ninguém sabe como sobreviveu. Ficou meses no hospital, em coma, com as pernas, braços e várias costelas quebrados. Quando retornou para casa, o tratamento da avó para com ela não mudou. A irmã, que já a odiava, sentimento que era recíproco, não parou de provocá-la e implicar com a menina.
Christine começou a assumir o controle mais vezes, e sempre que o fazia, tentava suicidiu. Remédios, cortar os pulsos, enforcamento, sufocamento... A lista dos métodos tentados só foi aumentando. Ginerva não sabia o que fazer.
Levava a neta a psicólogos, psiquiatras, psicanálises, clinicas especializadas, a dopava, a batia... Tudo o mais discreto possível, pois temia que seus amigos da alta sociedade descobrissem que tinha uma neta maluca e suicida.
Anos a fio se passaram com Elliza nessa situação, mas foi quando, com quinze anos, tentou matar a própria irmã, estrangulando-a, que Ginerva tomou a decisão de internar a neta no Infinity, depositando todas as esperanças de que o Instituto, mesmo com fama de usar métodos radicais, pudesse curar Elliza.