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[FP] Schlüter, Alexandra

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Mensagem por Alexandra Schlüter Qui Fev 21, 2013 3:16 pm



Alexandra Romanov Schlüter
Apelidos:
Alex,

Aniversário:
13/02.

Idade:
19 anos.

Local de Nascimento:
Berlim, Alemanha.

Orientação Sexual:
Bissexual.

Grupo:
Sadomasoquistas.

Photoplayer:
Jessica Lowndes.

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Personalidade & Aparência

Olhos vazios que de repente te fitam como se fossem queimar sua alma. Talvez essa seja a melhor maneira de descrever a garota que falamos. Em verdade,Alexandra parece uma das mais calmas garotas que você já conheceu, embora em sua mente isso não seja verdade; ela viaja longe nos seus pensamentos. Nunca, nunca para de pensar, e uma pequena pergunta pode significar o despertar de toda uma filosofia inteira.
Por outro lado, tende a ser cruel, às vezes, uma vez que não tem exata noção de certo e errado e limites; a despeito disso tudo, tem um coração bom... ou ao menos o protótipo de um. Não vai te salvar só por gostar de você (coisa raríssima de acontecer, diga-se de passagem), mas se você for útil é outra história. Não é muito suscetível a culpa ou mesmo golpes de consciência; se não faz algo que quer, será por medo de ser punida, e só tem medo de ser punida por algo que já fez e acabou apanhando, ou coisa parecida. Pode não parecer à primeira vista, mas Alexandra é muito inocente e simples, raramente enxergando as mentiras dos outros ou seus propósitos maus; sua antissocialidade, apesar de tudo, protege-a dos interesseiros uma vez que é preciso persistência para tirar algo da garota. Também não é agressiva, só responde os estímulos violentos na mesma moeda, nunca dando a outra face.

Os olhos da morena, como era de se esperar, possuem um tom esverdeado marcante e intenso, o típico olhar que se poderia ficar olhando por horas sem conseguir descobrir todos os segredos que eles escondem. São um pouco frios, mas brilhantes. Seus longos cabelos tem um tom escuro fascinante e alcançam um pouco a cima da metade das costas,são muito macios e brilhantes e é raríssimo encontrar fios quebrados ou pontas duplas.
Apesar de sua estatura incomodar para ela, o corpo curvilíneo e sensual que chama a atenção tanto de homens quanto mulheres, o rosto belo, a pele sedosa e levemente corada pelo sol, o sorriso de tirar o fôlego e os cabelos sedosos compensam totalmente o único quesito anterior. É a garota que não precisa se arrumar para ficar bonita.

História

Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava no Instituto. Riu sarcasticamente e observou o longo e provocante vestido vermelho.  o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho. Deu um passo a frente com seu sorriso ganhando um ar divertido enquanto caminhava pela grama queimada. As casas estavam todos destruídos, sem exceções e em algum canto ali que ela evitou olhar novamente haviam corpos.

Era tudo muito mórbido. Ela sempre gostou da morbidez, mas era estranho ver a vila daquela forma. Definitivamente.

Um vento bateu lhe trazendo o cheiro de fumaça e algumas cinzas e ela se restringiu a seguir essa trilha deixada pelo aroma. Não se apressava e seu ritmo era calmo demais para alguém que via todas aquelas atrocidades em silêncio. "Esse é seu interior" Disse uma voz grossa e masculina em sua cabeça. Parou e olhou em volta e não viu ninguém. Suspeito. Ignorou e voltou a sua caminhada, sendo novamente interrompida pela mesma voz.

"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. Nada além de um sonho, não se deixe abater, era o que ela dizia para si mesma.

Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social. Demônio" Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que Alex não conseguiria contar.

"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"

Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante um passado distante voltar à sua mente, quando ainda era uma menina de 14 anos,com seus colegas a olhando de forma estranha enquanto se via, tão pequena e frágil em um canto com suas roupas que já denunciava o belo corpo de criança começando a se transformar em um corpo de mulher. Não que ela colaborasse para ser querida já que nesta época sempre optou por se isolar o máximo possível de tudo e todos. Ela queria que alguém tentasse a aproximação, tentasse o primeiro passo. Alguém que talvez gostasse dela, quem sabe. O simples fato de ser diferente, de não ser vista com desejo que fizeram com que ela fosse denominada de coisas que ela não é e nunca foi e provavelmente nunca será, como inconfiável.

Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarrou e começaram a a puxar para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.

Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre seu pai, ela e sua irmã. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres.

Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.

Era, literalmente, o momento de sua morte.

Um acidente. A casa onde moravam queimada. Uma sobrevivente.
Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu seu pai com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo", Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria.
Uma troca equivalente, era tudo que elas precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua fuga de casa e, mais tarde, à nova condição que seria obrigada a viver.
(...)

No instante seguinte,caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. Tudo só se cessou quando ela despertou. Sua respiração sendo forçada e ruidosa ela fechou os olhos, engolindo a seco.

Não era ela. Era o que ela poderia se tornar.

Nina . 17. MP.


Última edição por Alexandra Schlüter em Sex Dez 20, 2013 4:31 pm, editado 1 vez(es)
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[FP] Schlüter, Alexandra Empty Re: [FP] Schlüter, Alexandra

Mensagem por Eva Stifler Wayne Qui Fev 21, 2013 4:35 pm


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Seja bem-vinda ao instituto, meu bem. Dúvidas, MP à qualquer membro da staff.

Btw, esse template adorável foi feito por flarnius do fórum ops!
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