[FP]Iero, James Zachary

Bem, o pisicilógico de Zacky não é muito complexo e não é complexo até para si mesmo, existem várias perguntas em sua cabeça que ele e nem ninguém pode responder, ele mesmo se achar uma “alma perdida”. Tem seus momentos filósofos também, o que ocorre na maioria das vezes. Se considera um perfeito estranho e não entende isso, pra falar a verdade, ele não entende nada sobre si próprio.
O seu interior é estranho, uma maneira de pensar que até o mesmo discorda de que exista, é um garoto homossexual que não tem medo de dizer e que vai até o fim para conseguir o seu propósito. No começo, quando você tenta o conhecer ele é fechado, com o passar do tempo ele pega a confiança em quem lhe quer perto, um garoto estranho por assim dizer.
Seu maior pesadelo é parar de pensar, pois acha que é isso que o mantém vivo todo o tempo.
Seu maior desejo é apenas encontrar alguém com quem possa compartilhar esse pensamento bobo e completamente sem estrutura, em outras palavras, Zachary gostaria de encontrar outro louco como ele. E além do mais, é possessivo com suas coisas, uma doença que gosta de ter.
Alto, 1,72 pra ser exato, com olhos verdes e cabelos negros tingidos em várias mexas de várias cores, as mais vista são violeta e amarelo, pele bem clara com na face pircengs; um no septo nasal e mais dois no canto inferior de seus lábios. Tem também várias tatuagens espalhadas pelo o seu corpo, inclusive uma tatuagens de Jesus Cristo e outra de sua mãe, Maria, em seu braço direto.
É canhoto.

Zachary nem sempre foi quem é agora.
Era uma vez, em uma cidade da Califórnia chamada Huntington Beach onde morava um casal, chamados Joe e Mary Iero. Eles tinham dois filhos, gêmeos não muito idênticos, um se chamava Zachary e o outro se chamava Frank. Ao contrário do irmão, Zachary sempre foi o “estranho” da família. Ele não se socializava muito com os primos e tios, os pais achavam que isso era normal, coisa da idade. Mas não era.
Zachary nunca foi muito apegado ao pai ou a mãe, apesar de suas diferenças Zachary e Frank se davam muito bem, muito mesmo. Todos achavam ao contrário, e de fato eles faziam com que todos achassem isso. Quando estavam juntos com os amigos de Frank, ele tratava o irmão como um nada, mas quando estavam sozinhos eles eram irmão de verdade, um do lado do outro.
Gostavam das mesmas coisas, uma coisa muito em comum em eles era o seu amor pela a banda de Horror Punk, os Misfits.
Sempre tocavam e cantavam juntos as músicas, principalmente Night In The Living Dead, a música favorita de ambos. Os problemas começaram a aparecer quando Zachary tinha quatorze anos.
Na festa de aniversário dos irmãos de quatorze anos, no final da festa, onde só haviam restado todos os convidados que eram os melhores amigos – de Frank – aconteceu algo, algo que fez com que tudo mudasse.
Zachary viu o irmão beijando uma garota, Jamia o nome dela, ela estudava na mesma sala que os irmãos e sempre perguntava sobre Frank para Zachary, e isso o incomodava profundamente, não sabia o porque mas sabia que não gostava e que o incomodava. Um dia, quando voltava para casa, viu o irmão junto com a garota em um beco não muito longe da escola, e o que viu o enfureceu muito. Quando chegou em casa foi para o quarto e esperou o irmão voltar.
Quando ele voltou, o olhou fixamente nos olhos, seus olhos, os de Zachary, transmitiam raiva. Raiva por causa daquela garota que estava junto com o irmão e sentia um sentimento forte por isso. “O que foi?” fitou os lábios do irmão falando aquelas três palavras, seus olhos estavam fixo naquela parte do corpo dele, sentiu que iria fazer algo, algo que queria a muito tempo. “Frank… Não me bate, tá bom?” não esperou a resposta do irmão e fez o que tinha vontade de fazer a muito tempo.
Ele o beijou.
O irmão dele não fez nada, nem se quer correspondeu o beijo de início. Quando Zachary mordeu-lhe o lábio inferior que Frank passou a acompanha-lo junto com sua língua. “Zee…” o irmão sussurrou “Não faça nada.” ele respondeu. Zachary empurrou o corpo do irmão até a cama, o jogando nela e tirando a camisa do Misfits que usava e a do irmão em seguida, ficou sobre o corpo dele, com as pernas entre o corpo de Frank. Começou a beija-lo novamente e Frank correspondia desta vez, ficaram somente se beijando por um tempo, até que a porta do quarto foi aberta revelando a imagem de Mary, a mãe deles.
Depois daquele dia, os pais resolveram tirar os filhos do mesmo quarto, botando cada um em um quarto diferente. Mas isso não resolveu muito, em uma das noites quando os pais resolveram sair e deixaram os filhos sós, Zachary foi até o quarto do irmão.
Foi rejeitado, rejeitado por aquele que mais amava.
Aquilo fez com que o mundo abaixo dos seus pés caísse, com o passar dos meses Zachary havia mudado, e mudado muito. Tudo nele, ele começou a se drogar e voltar para casa em péssimas condições. O irmão, foi estudar em Nova Jersey, e isso fez com que o seu psicológico, o mundo, realmente havia lhe pregado uma peça.
Os pais já não aguentavam mais, e quando perguntavam para o filho onde ele andava Zachary nunca os respondia. Ele começou a sair com gente estranha, com gente que seus pais nunca imaginaram que ele sairia, se tornou um adolescente rebelde e problemático que não obedecia os pais, e isso já estava passando dos limites. E com isso ele foi para em Infinity Institute, um lugar para adolescentes problemáticos que fica em Londres, Inglaterra onde uma tia de Zachary mora.
O amor pelo o irmão ainda permanece em seu coração, um amor que poucos – quase ninguém – sabe. E com tudo isso a sua mente ficou muito perturbada, isso explica a maneira estranha dele agir.
Mas como foi dito antes, Zachary gostaria de achar alguém como ele, um errante. Que vai caminhando por aí não se importando com o amanhã somente vivendo o agora, e isso o deixa, digamos, feliz. E ficaria grato se achasse e se as linhas de raciocínios concedessem. A pessoa dos seus sonhos, bem, não sabe se existe pois ele acredita que o amor não é um sentimento bom.
Que o amor foi e é um sentimento que o fez sofrer, que o fez mudar mesmo não querendo mudar, que o fez se afastar daqueles que um dia pensou que os amava, daquele que um dia pensou ser realmente a sua outra metade.
E realmente era, só que ele não quis notar isso.
Enquanto a Jamia, bem, Zachary fez algo com ela, algo que não posso contar e que ninguém sabe. Só Zachary.
Enquanto ao seu irmão, bem, nunca mais o viu ou se quer tem contato e nem vontade de vê-lo novamente, mesmo ainda tento um sentimento incestuoso pelo o irmão.