[FP] Harry Oliver Hogan

Ele não teve a infância decente e, talvez, isso o tenha afetado muito. Harry tem um Q infantil quando sorri ou quando se dedica a algo. Bom, a questão é o quê que o fará dedicar-se, porque dificilmente algo o chama a atenção. Não o force a fazer nada, ele odeia ser mandado – até hoje, somente três pessoas conseguiram essa proeza. Harry te ouvirá, mas permanecerá olhando em seus olhos de modo sereno, acompanhado por um pequeno sorriso nos lábios. Nada contra, mas, talvez, ele só esteja te querendo desafiar – está ai algo que prende sua atenção. Além de fogo e explosões. Outra coisa: sua mente funciona a base do improviso e ele odeia palavras. Ações, para ele, valem bem mais. Okay, talvez música também valham muito.

Mas Harry também tem um lado tranquilo e incrivelmente carinhoso. Provavelmente, é um dos garotos mais atenciosos do mundo, entretanto, lembre que isso pode ser usado a favor dele. Ele odeia mentiras e perceber se têm algo de errado somente pela linguagem corporal é algo natural a ele – já pegou seu pai em muita dessas. São poucas as pessoas que realmente se importa e para essas ele faz qualquer coisa. Harry não ficará 24h ao lado, mas porque ele simplesmente não gosta de ficar preso. Ezriel o chamava de nômade.  Ou manhoso, porque ele realmente sabe ser.

Apesar de serem poucas pessoas que conquistam de verdade o garoto, Harry pode ser incrivelmente sensível. Odeia ver pessoas tristes e depressivas – se for procurado, ele ajudará.  Harry sabe que não é um bom exemplo, porém, acontece que ele é do tipo ‘não faça o que eu faço, mas o que eu falo’. O garoto tem completa ciência da merda que se meteu ao se envolver com drogas, mas não se importa consigo, nem com o quê os outros pensam ou falam – inclusive, acha engraçada a reação quando comenta que adora astronomia, química e física. Não bebe, já experimentou, mas odiou o gosto. Receia pessoas sádicas – realmente acha complicado aceitar que existem pessoas que machucam aquela que ama (apesar de que ‘amor’ não é algo que entenda muito bem) e odeia grito – sério, corra, mas não grite. A não ser que seja um screamo.

- Seus pais são ricos e ele odeia o fato de receber dinheiro ao invés de atenção - clichê, mas é a verdade;

- é irlandês com muito orgulho, não dá uma porra para quem não entende as expressões irlandesas que ele usa;

- com onze anos, o garoto quebrou o braço ao tentar escorregar pelo capô de um dos carros estacionados na calçada (tinha visto isso em vídeos na internet);

- com doze anos, quando sua mãe comprou um tapete persa, Harry rio de desdém e a olhou incrédulo. Na semana seguinte, quando o tapete apareceu manchado, ele recebeu o castigo de ficar sem vídeo-games por duas semanas. A verdade é que foi um dos mordomos quem sujou, Harry sabia, mas não se importou;

- foi aos treze que Harry descobriu o caso que seu pai mantinha com a Louise, uma dessas mulheres loiras que são ricas porque casam com homens ricos – resumindo: a vizinha;  

- sua época favorita eram as férias, quando seus avós paternos (e únicos vivos) passavam alguns dias com eles. Os dois e Emma, uma das empregadas, são os únicos quais Harry reluta em não desobedecer;

- até os quatorzes, sua imagem na escola era de CDF, mas mudou aos quinze, quando também mudou de escola por ter estourado a encanação, propositalmente, da anterior. Passou a ser tido como o vagabundo, apesar de ninguém entender como suas notas eram sempre altas – os boatos falavam que ele não estudava nem em casa. Talvez, um super dotado? Nessa escola, ele conheceu Logan – o garoto que o mostrou seu primeiro ecstasy – e Ezriel, seu melhor amigo;

- com quinze, Harry perdeu a virgindade e fez a filha do diretor do colégio perder também. Foi por causa dela, também, que passou a amar skate;

- seus pais continuavam os mesquinhos de sempre, tanto que não notaram quando Harry apareceu com um piercing em baixo do lábio às três da manhã, cheirando ‘engraçado’ (se é uma boa definição para maconha);

- o caso de seu pai continuava, porém, sua mãe tinha descoberto. Não importava o quão idiotas eles eram, mãe era mãe e ver a sua depressiva fez com que Harry passasse a odiar seu pai;

- não é que ele seja punk, mas delinquente é uma ótima definição. Ele sempre adorou fazer coisas absurdas, mas foi aos quinze, enquanto acontecia a crise familiar e passou a se drogar, que ele passou a por em pratica. Seus pais tiveram que comprar outra Ferrari para o vizinho da frente, pois Harry tinha colocado fogo;

- aos dezesseis, ele transou com as duas filhas de Louise (lembra da loira que tinha o caso com seu pai?) por simples vingança e discórdia. Ah, foram as duas ao mesmo tempo. Fazer o que? Ele tem completa noção do rostinho bonitinho que tem. Bom, Louise ‘terminou’ com seu pai;

- ainda nessa idade, todo seu guarda roupa mudou. Ele finalmente encontrava músicas que se identificava e que diziam coisas que faziam sentido e seus jeans skinny passaram a ter grandes rombos no joelho, suas camisas passaram a ter furos para seu polegar passar ou simplesmente foram cortadas para expor toda a costela. Foi quando, finalmente, seus pais pareceram o notar;  

- Harry apareceu com tatuagens pelo corpo e não se importou de mostrar a que já tinha feito há um ano;

- Enquanto o garoto tinha a aparência para disfarçar, estava tudo bem, mas, a partir do momento em que passou a se expressar também por sua aparência, tudo mudou – seus pais era materialistas e aquilo batia com a humildade de Harry. Então, não foram as drogas ou as coisas que explodiu que o fez ser mandado para o Infinity Institute no ano seguinte.