[FP] Ivy Schaefer

Ivy é de fácil convivência, aparentemente inofensiva e extremamente fofa (quando não está tendo seus surtos psicóticos e esquizofrênicos). Tem um lado que realmente poucos conhecem e possuí um medo absurdo de se envolver com as pessoas, pois sabe que isso pode levá-la a fazer coisas que nem em sonhos tem vontade de fazer. Algo em sua mente, - ligado à esquizofrenia, sendo parte dela residual, paranóide e indiferenciada. – sempre dita para que a menor faça algo contra sua vontade, ameaçando de forma grave, muitas das vezes colocando o terror do escuro e também do fogo para amedrontá-la. Esse pequeno fato também está ligado à morte de Joshua, coisa que só fora descobrir anos mais tarde e optou por ocultar o conhecimento de especialistas, para assim, poder sair mais rápido da clinica de reabilitação.

Ivy fora uma criança normal até seus seis anos, era meiga, doce. Tudo que uma menina bem criada e de família tradicional poderia ser, mas as coisas aos poucos foram mudando. Começou a apresentar mudanças em seu temperamento e também personalidade, acordava aos gritos durante a madrugada devido a sonhos estranhos. (Algo que passou a acontecer com uma frequência extraordinária) Era comum ver seus parentes mortos e até mesmo pessoas desconhecidas, em certa noite, sonhara que matava seu irmão mais novo, Joshua e contra a sua vontade, na noite seguinte cortou a garganta do pequeno e num estalo ‘despertou’ daquele transe, acordando toda a casa em gritos. Tinha apenas oito anos, mas já fazia coisas inacreditáveis para a sua idade. Após duas semanas do incidente, fora mandada para uma clinica psiquiátrica, onde permaneceu interna até seus treze anos. Ao sair do local, Dr. Johnson, o homem que cuidava de seu caso desde a sua entrada na clinica avisou aos pais da menor: “Ela terá que viver a base de antidepressivos e é de suma importância as visitas frequentes a clinica. Se algo do mesmo gênero acontecer novamente, a menor ficará internada por tempo indeterminado até apresentar verdadeiras melhoras. Possuí quadro de esquizofrenia, comportamento suicida e pode ser descrita como uma criança perigosa.” Com o passar dos anos, a rotina da menor voltou ao normal, embora a mesma ainda apresentasse delírios e alucinações estranhas por muita das vezes, chegando a ficar dias trancada em seu quarto ou até mesmo sem comer por enxergar coisas que somente ELA via em sua comida. Aos dezesseis fora mandada para o Infinity Institute, onde iria aprender a lidar com os seus problemas e até mesmo, tentar curá-los.