[FP] Schroeder, Amanda

Amanda não era aquela garota normal que tem um, duas ou três personalidades marcantes, ela era uma mescla de todas as cores do universo e mais um pouco. Ela era tudo de ruim, mas também era tudo de bom. Pense em qualquer personalidade que existe. Pensou? Amanda com certeza, em algum determinado momento de sua vida, já viveu essa personalidade. A dupla personalidade de Amanda não é que às vezes ela é a, b, c e outras vezes ela é d, e, f, como acontece na maioria das vezes. A dupla personalidade de Amanda é que às vezes ela é boa, e às vezes ela é má. Ou seja. Às vezes ela é amável, companheira, fofa, bondosa, gentil, extrovertida, carinhosa e as vezes ela é rude, grosseira, violenta, calada. Às vezes ela queria tudo, e as vezes ela queria nada. Às vezes é uma boa palavra que a definiria, na falta de palavras. Atualmente o caso de Amanda se encontra mais pacifico, dependendo do ponto de vista. Ela agora só tem duas personalidades, a sua e a Alice. Certamente você conseguira notar a diferença entre as duas. Como disse a cima, Amanda é uma mescla de todas as cores do universo, e isso não mudou, ela é boa e ela é má. Ela apenas dividiu isso. Alice é a personalidade má de Amanda, pois Alice fora criada num lugar mal – é narrado na história.

Amanda tem o sonho de se casar com alguém que a realmente a ame apesar de tudo e a faça feliz, gostaria de conhecer muito Londres e morar no lugar. Como viveu cercada no ambiente universitário por causa de sua mãe, Amanda sempre sonhou em ir para universidade cursar arquitetura moderna. A garota tem medo de escuro, por mais idiota que possa parecer. Ela não tem medo do que possa encontrar no escuro, ela tem medo que é no escuro que sua mente começa a ter fantasias, ela começa a ter alucinações, rabiscos coloridos começam a rodopiar, começa a imaginar as piores criaturas e os piores rostos que algum filme de terror já produziu. O escuro é um quadro negro para seu lado obscuro fazer arte.

Amanda com certeza não tem o histórico de vida perfeito para uma pessoa que até então viveu apenas 16 invernos de sua vida. No reformatório infantil a garota foi estuprada diversas vezes por alguns médicos, logo em seguida era jogada totalmente desmoralizada e se sentindo imunda. A primeira vez foi quando tinha onze anos, onde perdeu a virgindade e é a pior lembrança de sua vida. Ela nunca se relacionou desse jeito com ninguém que gostasse, ela tinha que fazer sexo com os enfermeiros – algumas vezes era com internos malucos – sem sentir nenhum prazer com aquilo. Ela nunca gostou de ninguém. Quando foi para o reformatório Infinity ela dividiu o quarto com uma menina com as mesmas patologias que elas, e elas começaram a se relacionar sexualmente sem compromisso e sem nada forçado. Amanda descobriu que era bissexual nesse ponto. Depois descobriram que essa menina era ninfomaníaca também e que havia pegado metade do instituto.
Hoje, Amanda tenta viver normalmente para melhorar rápido e começar a ter uma vida, a partir do zero.

Desde o ventre de sua mãe, Amanda já fazia parte da alta elite da sociedade de toda a Pensilvânia. Sua mãe fazia parte dos membros diretores da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia e trabalhava com psicologia estudantil no mesmo lugar.  E seu pai era um grande empresário bastante influente nas ações do país, o mais importante, dizem por ai. Amanda é rica, poderia ter tudo que quisesse, ela poderia ter tudo que qualquer garota sonhava em ter... menos a atenção dos pais. Se seus pais tivesse prestado atenção nas atitudes da garota ainda quando era pequena, ela não teria chegado ao estágio mental que havia chegado.

Na sua infância, Amanda demorou-se a atender pelo seu nome, ela costumava chamar-se de “Isabelle”, “Alexandra” e “Gaivota”. Menos de Amanda. E sim, a garota se chamava de Gaivota, mas ela tinha apenas três anos então não questionemos. Quando alguém a chamava ela ficava olhando para cara da pessoa parada, sem mexer qualquer membro, até se dar conta que realmente era com que a pessoa se referia. Ela não conseguia ser a criança normal que tinha aquela personalidade marcante, ela era uma mescla de toda as cores do universo e mais um pouco. Ela era tudo de ruim, mas também era tudo de bom. Pense em qualquer personalidade que existe. Pensou? Amanda com certeza, em algum determinado momento de sua vida, já viveu essa personalidade. A dupla personalidade de Amanda não é que as vezes ela é a, b, c e outras vezes ela é d, e , f, como acontece na maioria das vezes. A dupla personalidade de Amanda é que as vezes ela é boa, e as vezes ela é má. Ou seja. Às vezes ela é amável, companheira, fofa, bondosa, gentil, extrovertida, carinhosa e as vezes ela é rude, grosseira, violenta, calada. As vezes ela queria tudo, e as vezes ela queria nada. Às vezes é uma boa palavra que a definiria, na falta de palavras.

Sua mãe inicialmente, como psicóloga, achava que aquilo era uma fase de criança, que logo iria passar. No entanto os sintomas continuaram insistentes até o nono aniversário da garota, ela estava crescidinha e não podia mais brincar de ser Frances – como passou a se chamar quando fez seis anos. Os pais, com tantos trabalhos e coisas importantes em suas mãos, esqueceram-se do problema de casa, oque apenas piorou o problema de Amanda. Ela, apesar de tudo, era uma boa garota. Inteligente e divertida, e era muito vaidosa. Adorava ver o filme Alice no País das Maravilhas, era seu predileto. Aos dez anos ela foi mandada para um reformatório infantil ainda no estado da Pensilvânia, mas longe o suficiente para o escândalo não cair numa coluna do jornal e agredir a imagem de seus pais. Amanda ficou no tal reformatório até os 14 anos. E a garota sofreu muito neste lugar – infelizmente os pais não pesquisaram muito o lugar em que estavam enviando sua filha. Ela foi enviada ali para tratar de sua dupla personalidade, mas acabou ganhando uma esquizofrenia complexa e atordoante.

O lugar não era de longe apropriado para tratamento, era mais para despachar a “criatura” ali até ela morrer, praticamente, uma vez que ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. Oque mais a distraia no lugar era assistir alguns DVD”s que a permitiram levar; ela via Alice no País das Maravilhas quase cinco vezes por dia. Então, a partir de seus onze anos, Amanda começou a ter indícios de esquizofrenia. Começou a imaginar coisas muito reais. A janela de seu quarto, onde ela sempre ficava olhando o mundo lá fora, com vontade de sair, se tornava em sua mente o buraco pelo qual Alice entrou no País das Maravilhas. Tanto que uma vez ela tentou se jogar pela janela gritando “Coelho Branco, me espere, estou indo”, mas a garota também estava sofre efeitos de remédios fortes. O Chapeleiro Maluco havia se tornado seu melhor amigo chamado Lucas, outro interno com quem compartilhava o quarto, suas fantasias e desejos, ele também tinha dupla personalidade, assim como o Chapeleiro Maluco, por isso o amigo de Amanda ganhara esse apelido. Amanda praticamente começou a viver em seu país das Maravilhas, tendo cada coisa naquele horrível lugar algo relacionado ao seu desenho favorito. Amanda a partir de então criou uma nova personalidade para si, chamada de Alice, ela criou uma história completa e imaginária para a personagem, assim como gostos e desgostos e qualidades e defeitos. Ela realmente criou uma outra pessoa. Amanda nunca esteve tão ruim em toda a sua vida, ela não conseguia, nem por um segundo, sair daquelas crises de personalidade e esquizofrenia, era a todo instante, toda instante o Coelho Branco ficava correndo para cá e para lá em seu quarto.

Amanda também foi muito abusada sexualmente por um enfermeiro que inicialmente havia confiado; em sua mente ele era o Gato de Cheshire. Sua mãe ia te visitar uma vez por semana, e isso a ajudava muito, pois sua mãe apesar da falta de atenção era uma mulher terna e doce, e a amava. Duas semanas antes de completar 14 anos Amanda tenta se matar tomando vários comprimidos de remédios fortes que com certeza a mataria, se não fosse por um pequeno detalhe: Lucas sabia de tudo e correu para chamar uma enfermeira, que vez Amanda vomitar a força tudo que havia comido, até os remédios estarem livres de seu estômago. Quando a mãe de Amanda apareceu no reformatório aquela semana, foi comunicada do ocorrido e tomou a única medida que tinha que ser tomada: tirar Amanda dali.
Amanda agora tinha dupla personalidade, esquizofrenia, nem virgem era mais e ainda por cima tentou suicídio. Apesar disso, Amanda nunca matou ou feriu alguém gravemente, embora tenha muita vontade às vezes. É uma pessoa bastante doce e sozinha.

Infelizmente, o único reformatório que caberia para Amanda ficava na Inglaterra, onde sua mãe não poderia ir com tanta frequência. Desta vez os pais da garota pesquisaram para o lugar em que a levariam, então ficaram mais tranquilos em verem que o Instituto Infinity em Liverpool era o melhor de todos os reformatórios existentes. Uma semana depois de completar 14 anos ela foi enviada para o Instituto. Tendo dois anos no lugar e portando uma melhora incrível, pelo menos comparado ao seu quadro anterior. A Alice ainda existe, o Coelho Branco ainda se faz presente, todavia, não com tanta frequência na vida da garota, dando a oportunidade de ela começar a descobrir como ela realmente é, sem todas essas patologias.

OBS: Originalmente, a história da garota que foi mandada para o reformatório ter criado o País das Maravilhas não é minha, ela é como creepypasta da Alice no País das Maravilhas. E eu simplesmente amo essa creepypasta. Não sei quem criou, mas enfim, pra não me chamarem de plagiadora e tal. Se quiser conferir a história completa: aqui