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[FP] Turgeon, Amanda

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Mensagem por Amanda Turgeon Qui Fev 14, 2013 9:30 pm



AMANDA TURGEON
Apelidos:
Mandy, Amy, Tuts

Aniversário:
14/03

Idade:
17

Local de Nascimento:
Paris, França

Orientação Sexual:
Bi

Grupo:
Loucos

Photoplayer:
Audrey Kitching

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Personalidade & Aparência
Mandy nunca se descreveria como "normal", porque desde pequena ela sabe que é louca. E não dá a mínima. Sempre foi uma garota feminista, divertida e extrovertida, sem medo de expressar sua opinião, até começar a ser reprimida por causa desta sua personalidade. Gostava de desenhar, pintar e tocar violão, coisas que seus pais nunca aprovaram. Eles queriam que ela fosse uma mulher bem sucedida, mas ela só queria ser feliz - quão inocente fora a pequena garota a pensar que poderia fazê-lo.
Começou a se retrair, e hoje em dia quase não fala, por medo e hábito. Fuma, porém nada que possa a deixar fora de si. Morre de medo de perder o control de si mesma. Com o cabelo pintado de rosa e dois piercings - um no nariz e outro em um lugar que não te interessa - ela acabou virando um estereótipo de filha de pais ricos-artista-revolts. Só que ela não é revolts. Pelo menos não sempre.
Sabiam que ela não era bipolar pois ela sempre tinha consciência de quando seu humor mudava de uma hora pra outra, de quando ela dava ataques do nada. Ela sabia que fazia aquilo, ela entendia que era estranho. Mas ela achava divertido. Quando dava esses ataques, saía na rua e grafitava paredes de becos, e uma vez inclusive amarrou um pedaço de madeira a dois lençóis, os amarrou no telhado e ficou balançando há metros do chão durante horas, até finalmente cansar.
Sonha em um dia ser famosa, e gosta de conversar com a lua a noite antes de dormir. Perdeu a virgindade com 15 anos, e sempre gostou muito de sexo, o que fez sua mãe duvidar de ninfomania - mais uma especulação falsa - e mandá-la para médicos especializados na situação. Costuma topar as coisas, porém sempre foi muito cuidadosa. Com um ar infantil, porém madura, a menina parece inocente. A verdade é que sua alma ainda é inocente, embora ninguém saiba. Nem ela mesma.
Adora ouvir música, chocolate quente e coisas simples. Poderia ser uma garota normal, mas não é. E não há como explicar o porquê. Sua loucura não é algo que a deixe perturbada, que a faça perder o controle sobre seu próprio corpo. Ela só... Não é sã. E se nenhum dos melhores médicos de Paris, Londres e Nova York conseguiram explicar a loucura dessa menina, quem sou eu para tentar fazê-lo?

História

Filha de pais ricos, da mais alta elite de Paris, cresceu em uma casa de sete andares, com mais empregados do que podia contar. Livros e mais livros enfeitavam seu quarto, livros intocados, por quais ela nunca se interessou. O quarto fora todo decorado como se para uma princesa. Era imenso, com um dossel, uma cama de casal e paredes rosas. Tantos bichinhos de pelúcia quanto uma garota poderia querer, brinquedos dos mais diversos, lápis de cor, papel, bonecas... Amanda teve uma infância feliz.
Logo pequena, um médico diagnosticou-a como "deficiente mental". Logo isso foi apurado, e descobriram que realmente havia algo de errado com Mandy, embora não fosse nenhuma deficiência. Ela cresceu com a palavra "louca" a definindo, e nunca se importou. Fora sempre 'a menina louca', e aquilo parecia caber. Ela gostava do som da palavra.
Quando começou a crescer, pensamentos diferentes a acompanharam. Apaixonou-se por pincel, lápis e violão. Ela queria ser uma artista, o que deixou os pais completamente decepcionados. Eles queriam uma empresária, uma advogada, uma médica... Não uma artista. Mas, como uma boa feminista de opinião forte, ela seguiu seu rumo, e mesmo sem lápis, papel, tinta ou qualquer outra coisa, sempre arranjava um jeito de continuar seu sonho.
Normalmente ia pras ruas grafitar, e usava emprestado o material de outros que faziam a mesma coisa, que aos poucos foram tornando-a seu "mascote". Se encantaram com o jeitinho infantil da menina, e por ela ser tão nova e ao mesmo tempo tão boa em pintura e em desenho, também tinham uma certa admiração por ela. E o melhor - não a julgavam por causa de seu comportamento estranho.
Era tudo que a garota sempre sonhara. Mandy adorava escapulir e ir se encontrar com seus amigos quando os pais não estavam em casa. Mesmo quando contou sobre sua situação financeira, o pessoal não ligou, o que a deixou encantada. Perdeu a virgindade com um garoto chamado Tyler, que nunca quis nenhum relacionamento sério. Aliás, Amanda também não queria. Só buscava por diversão. E ela encontrou.
Durante o período de quase seis meses, foi uma garota muito feliz. Tinha dezesseis anos, e já havia feito várias "loucuras". Foi sua fase mais rebelde. Pintou o cabelo completamente de rosa, e tem o mantido assim desde então. Experimentou várias coisas novas, com garotas e garotos, e começou a fumar. Sempre só o cigarro. E, de algum modo, nunca se viciou.
Aprendeu a tocar violão e aprimorou ainda mais suas habilidades de desenho. E os pais não o notaram até o dia em que a garota resolveu que se mudaria para o porão. Não conseguiram impedi-la, porém a proibiram de sair de casa. Ela contatou os amigos poucas vezes desde então, conseguindo sair muito mais raramente do que antes.
Algumas vezes, brigava com a sua mãe e dava ataques, e uma vez, para dar um susto, deixou alguns colchões no chão e pulou de uma janela direto para eles. Doeu um pouco, mas a cara de seus pais após ouvirem o seu berro fingido e seu corpo pela janela foi impagável. Gritavam, choravam e corriam, até ver que tudo não passara de uma pegadinha, e que Mandy estava morrendo de rir.
Apesar de tudo isso, depois de tanto tempo sendo reprimida, acabou tornando-se uma menina mais quieta. Perto de desconhecidos, chegava até a parecer tímida. Seus desenhos e sua música, que ela convenceu os pais a não arrancar dela (desde que ela se esforçasse nos estudos) eram seu único jeito de se expressar. E isso a deixou cada dia mais tensa.
Foi num sábado, uma noite de chuva, que ela decidiu que aliviaria a tensão. Assim, do nada. Pensou "hoje eu vou fazer aquilo" e fez. Tinha completado dezessete anos há um mês, e fora o pior aniversário de sua vida - ela não conhecia os convidados e não gostava da decoração - então pensou que talvez fosse a hora de mostrar pros pais quem ela era de verdade.
Passou horas desenhando, até a madrugada, e então voltou para casa. Sua mãe a interrogou, e ela deu de ombros, e disse "só precisava relaxar". Um sorriso, porém, não pode ser contido. E Mandy subiu a escada correndo, para poder gargalhar dentro do seu quarto sem que ninguém ouvisse. Foi seu primeiro dia feliz em muito tempo.
Um pouco depois, sua mãe berrou por ela, e Amanda gargalhou outra vez. O pai também gritava, e ela soube que eles tinham visto o desenho. E ela se sentia realizada. Podia imaginar o pai olhando para a parede no caminho do trabalho, a garota nua, com o violão cobrindo metade de um dos seios, e os cabelos rosas cobrindo metade do outro.
Podia imaginar sua mãe encarando os papeis jogados ao lado da garota, que estava deitada, apoiando as costas em um grande tigre branco de pelúcia. O horror nos olhos de sua mãe ao reconhecer a letra da música nos papeis, ao reconhecer os desenhos rabiscados nas folhas desenhadas no muro. E então, seus olhos se voltariam para a assinatura em letra cursiva rebuscada: "Mandy Tuts"
Após esse dia, seus pais tiveram inúmeras discussões, e acabaram se separando. As discussões culpavam uns aos outros, e Mandy sabia que era a causa disso, mas sinceramente, não ligava. Naquele momento, a artista sentimental era uma garota de sangue frio. Pelo menos com aquele assunto, porque a notícia que sua mãe lhe deu não foi vista desse jeito.
Quando descobriu que ia para um instituto para problemáticos, a menina pirou. Da noite pro dia, desenhou em todas as paredes da casa - coisas pornográficas ou só flores e corações, variando sempre - e estragou tantos móveis e objetos dos quais sua mãe gostava quanto possível. Isso só serviu para fazer a mãe se achar ainda mais certa. Ela disse "lá haverão pessoas como você".
E então, foi isso. De repente. BUM! A vida da garota se arruinou completamente, mas do que poderia ser arruinada. E Amanda, a 'louca', agora ia para um lugar onde conheceria loucos de verdade. E ela tinha certeza que não ia ser divertido. Ela tinha certeza que ninguém seria que nem ela.

Helenoca. 2 mil anos. M.P..
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[FP] Turgeon, Amanda Empty Re: [FP] Turgeon, Amanda

Mensagem por Eva Stifler Wayne Qui Fev 14, 2013 9:47 pm


ficha aceita


OWN! Adorei a personagem, a história e a PP *U* (Audrey foi minha primeira PP em fóruns. sz qsss). Enfim, deixe o Instituto colorido. <3 q

Btw, esse template adorável foi feito por flarnius do fórum ops!
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